terça-feira, 17 de junho de 2008

Grupo de trabalho de economia solidária do FSM realiza reunião

Fonte: www.portalamazonia.globo.com

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Encontra-se reunido hoje, durante todo o dia, o Grupo de Trabalho de Economia Solidária do Fórum Social Mundial. A reunião acontece no prédio do Comitê de Apoio ao Fórum Social Mundial, na cidade de Belém (PA), palco da próxima edição do Fórum Social Mundial.

A reunião dividirá as ações, norteadas em seis eixos principais: central de abastecimento; feira; praça de alimentação; serviços; eventos e encontros; e o Encontro Mundial de Economia Solidária, que vai ocorrer em Belém, no período do Fórum Social Mundial.

Os seis eixos foram definidos durante a última reunião do GT de Economia Solidária, no último dia 6, que contou com a participação de representantes da Rede Latino-Americana de Economia Solidária, da Secretaria Nacional de Ecosol do Ministério do Trabalho, de grupos locais de Ecosol e empreendedores, os quais participaram de edições passadas do FSM, em Porto Alegre.

Os resultados dos trabalhos devem ser apresentados durante o Seminário Técnico, marcado para o dia 1º de julho, no Centro Integrado de Governo.

Veja Aqui

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Dia 5 de junho: Dia do meio ambiente.


Preservar o meio ambiente é muito importante para que possamos ter um planeta saudável e rico em recursos naturais no futuro.

Vamos aproveitar este dia e listar quantas ações podemos fazer para colaborar na preservação do meio ambiente. Se todo mundo fizer um pouquinho, podemos contribuir um montão para o mundo!

Segue algumas medidas que podemos facilmente tomar em casa e na escola:

Água

* Escovando os dentes - desligue a água enquanto faz a escovação.
* Lavando a louça - desligue a água enquanto ensaboa pratos, copos, talheres e panelas.
* Tomando banho - nada de banhos muito longos e quando estiver se ensaboando, desligue a torneira.

Energia

* Desligue as luzes - ao sair do seu quarto, sala ou cozinha não esqueça de apagar as luzes.
* Desligue aparelhos eletrônicos - não deixe a televisão, rádio ou computador ligado caso não esteja sendo utilizado.
* Ar condicionado - utilize com moderação!
* Lavando roupa suja - dedique dias da semana para lavar a roupa. Assim você utiliza a máquina de lavar em sua capacidade máxima, economizando energia e água ao mesmo tempo.
* Passando roupa - também dedique dias da semana para passar roupa. Evitando assim, o liga e desliga.

Lixo

* Coleta seletiva - tenha uma atitude bacana. Programe a coleta seletiva na sua casa. É muito fácil, basta separar os lixos em: material orgânico, papel, metal, vidro e plástico.

Desta forma, você estará fazendo uma grande contribuição à mãe natureza, já que este material será reciclado, ou seja, será reaproveitado para a fabricação de novos produtos.

Transportes

As emissões de gases emitidos pelos transportes é muito nociva para a nossa atmosfera. Mas podemos tomar algumas atitudes para contribuir na diminuição da emissão de gases.

* A caminho da escola - Utilizar os transportes coletivos é sempre mais saudável para o planeta. Por isto, quanto mais gente utilizar um mesmo veículo melhor. Se você vai de carro para a escola, que tal combinar um rodízio com os colegas que moram perto! Além de ser uma atitude consciente, você aproveita e faz novos amigos!

Agora, se a sua escola é perto de casa, larga de preguiça e vá a pé! Assim, você estará cuidando da saúde do nosso planeta, e da sua saúde também!

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Saiu o Relatório Final da IV Plenária Nacional do Fórum Brasileiro de Economia Solidária

Fonte: Secretaria Executiva do FBES
www.fbes.org.br

O documento, com aproximadamente noventa páginas, contém todas as decisões realizadas pelo coletivo de representações dos Fóruns Estaduais de Economia Solidária presentes na IV Plenária quanto ao debate sobre Economia Solidária e Desenvolvimento, os eixos Formação, Finanças, Marco Legal e Produção, Comercialização e Consumo, e as definições acerca da natureza, finalidade, estrutura e forma de funcionamento do FBES.

Além das deliberações da IV Plenária, o documento contém em seus anexos a prestação de contas do FBES no período de 2004 a 2008 e o relatório de atividades do FBES entre setembro de 2006 a março de 2008.

Acesse o Relatório Final da IV Plenária Nacional de Economia Solidária em:

DOWNLOAD RELATÓRIO FINAL


segunda-feira, 2 de junho de 2008

Economia solidária e software livre: compartilhar para transformar

Por Dione Manetti*

Com o mundo ao alcance de um clique, a economia capitalista dispõe de tecnologias sofisticadas para escolher as formas mais proveitosas de alocar seus recursos, de acordo com a oscilação dos mercados. “É a globalização”, diriam os mais simplistas. Proferida aos quatro cantos, sob as mais variadas retóricas, a globalização virou palavra da moda.

Diariamente ela perambula pela mídia, ornamenta discursos políticos, polemiza conversas de bar, está presente nos tratados sociológicos e nas defesas acadêmicas. No entanto, como grande parte das construções teóricas neoliberais, a idéia da globalização parece não considerar a vida concreta das pessoas. Enquanto o seu ideário é implementado na perspectiva da acumulação para os que detêm o poder econômico, os indivíduos sentem suas conseqüências na pele, na dura labuta do dia-a-dia, nas inúmeras formas de segregação.

A globalização que queremos se contrapõe frontalmente àquela, proposta pelos neoliberais. Mas, para construir esta globalização que desejamos é preciso mais do que boas idéias. São necessárias ações concretas que viabilizem oportunidades para as pessoas, como, por exemplo, o acesso às novas Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs).

E nesse campo nosso desafio ainda é muito grande. Dados do Ibope NetRatings mostram que no último mês de abril 22,8 milhões de brasileiros usaram a internet residencial. Embora seja constatado crescimento no acesso a cada pesquisa, ainda estamos abaixo do patamar verificado nos países desenvolvidos e continuamos condicionados ao uso de aplicativos de um único monopólio, o que aumenta sensivelmente o custo de equipamentos. Então, não é difícil imaginar que a diferença no acesso esteja relacionada ao bolso do (a) trabalhador (a) brasileiro (a).

Para ajudar a reverter esse quadro, o Governo Federal tem lançado mão de políticas públicas de estímulo ao uso de computadores com sistema operacional livre. Uma estratégia que tem se mostrado eficaz, no âmbito do governo, é a parceria da economia solidária com o movimento pró-software livre. Além de combater a exclusão digital, essa parceria gera trabalho, renda e contribui para o desenvolvimento local.

De um lado, o uso de tecnologias livres amplia o fluxo de informação entre as redes colaborativas dos empreendimentos econômicos solidários e, de outro, os profissionais do software livre fortalecem sua organização a partir da autogestão e passam a fornecer serviços e suporte em tecnologia para grupos da economia solidária.

Além de viabilizar a oferta de computadores a preço mais acessível, o software livre possibilita que as pessoas compartilhem conhecimentos. Diferente do sistema proprietário, que utiliza códigos fechados e secretos, no software livre as pessoas podem melhorar os programas disponíveis e depois oferecê-los a todos por meio da internet. "Software livre" se refere à liberdade dos usuários executarem, copiarem, distribuírem, estudarem, modificarem e aperfeiçoarem o software. “É uma questão de liberdade, não de preço”, como fazem questão de destacar os integrantes desse movimento.

Acostumados a utilizar sistemas operacionais proprietários, como o Windows, os usuários desavisados costumam oferecer resistência ao software livre. É o que os ativistas das tecnologias livres chamam de “apego à zona de conforto”. Ora, nada mais natural que encontremos alguma dificuldade inicial. É exatamente o que acontece quando trocamos um modelo de televisão ou de telefone celular ao qual estamos acostumados, por outro, que desconhecemos.

Apesar disso, quando questionamos os “efeitos colaterais” de fazer a opção pelo mais “fácil” e ousamos nos aventurar pelo mundo do software livre, percebemos que as vantagens desse sistema vão além da sua filosofia. O acesso a internet através de navegadores livres é mais rápido e seguro. Além disso, atualmente, os aplicativos livres (como OpenOffice.org) reconhecem e abrem, sem problemas, os arquivos com formatos proprietários de editores de texto e planilhas dos aplicativos proprietários.

Infelizmente, empresas de softwares proprietários não têm a mesma preocupação em facilitar a convergência entre os dois modelos. O motivo, sabemos de cor: ao longo dos anos, o capitalismo tem se valido das formas mais traiçoeiras de cerceamento intelectual para fortalecer a lógica dos monopólios. Conectadas on-line 24 horas, as grandes empresas aprenderam habilmente a trabalhar juntas quando o negócio é obter vantagens para acumular riquezas.

Mas globalizar só o lucro não vale. Para a economia solidária e o software livre, a idéia de um mundo ao alcance das mãos é calcada na troca, na valorização do ser humano e na colaboração. A integração orgânica desses movimentos é oportuna e estratégica. Afinal, ambos são regidos pelo princípio do trabalho coletivo e buscam o empoderamento do indivíduo na construção de uma sociedade mais democrática, justa e igualitária. Nada tão coerente quanto trilharmos esse caminho juntos.

* Dione Manetti é diretor de Fomento da Secretaria Nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego (Senaes/MTE) e usuário de software livre.

Fonte: Brasil Local Nacional


domingo, 1 de junho de 2008

Desenvolvimento Local na RTS

Está disponível na web o boletim especial da Rede de Tecnologia Social (RTS) com matérias que abordam interfaces entre tecnologias sociais e desenvolvimento local.


Clique aqui e boa leitura!



Fonte: Brasil Local Nacional