sábado, 17 de janeiro de 2009

Relações comunitárias se fortalecem com a criação do Banco Tupinambá em Mosqueiro/PA

Na Amazônia também tem moeda social e economia solidária!

Somam-se 29 integrantes à Rede Brasileira de Bancos Comunitários. Contará, a partir de agora, com um olhar, perfil e expectativas amazônicos nas suas discussões.

Levar soluções de conveniência bancária, crédito produtivo orientado e desenvolvimento local sustentável, é uma proposta do Instituto Palmas de Desenvolvimento, da Fundação Banco do Brasil, do Departamento de Fomento da SENAES/MTE, do próprio Banco do Brasil e da comunidade local que integra o movimento de economia solidária.

Nesta parceria, cabe ao BB, por intermédio do Banco Popular do Brasil, a disponibilização da tecnologia, equipamentos, recursos financeiros para linha de microcrédito produtivo orientado e produtos, além dos serviços de microfinanças (conta corrente simplificada, seguro popular etc) –, pagamento de aposentados do INSS, pagamentos e recebimentos e outros serviços bancários. Além destas funções, será disponibilizada a moeda social Moqueio para estimular o comércio local e aumentar a riqueza circulante na comunidade. Moqueio é o trabalho desenvolvido pelos indígenas para a conservação de alimentos. Para fortalecimento desta proposta muitos estabelecimentos comerciais da Ilha já estão credenciados para receber a moeda social.

Tupinambá - Este é o nome escolhido para o banco comunitário, que será instalado na Ilha do Mosqueiro, distante 70km de Belém.

Esta idéia foi apresentada pela Associação de Mulheres Pescadoras e as Associações de Artesãos, definindo entre outras questões, que se utilizaria a metodologia aplicada pelo Instituto Palmas de Fortaleza. Isso anima o Governo Federal, através da Secretaria Nacional de Economia Solidária - SENAES, em promover uma política pública desta natureza, o Banco do Brasil em realizar a sua função socioeconômica e o Instituto Palmas em replicar a sua tecnologia para além do Estado do Ceará.

A parcerias crescem dentro do setor, isso tudo fruto de um trabalho árduo de pessoas comprometidas com a Economia Solidária, em sua proposta de autogestão, empoderamento, independência, democracia e solidariedade.

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