Fonte: Por Rita Paiva Secretaria implementa ações de formação, incubação, assistência técnica e assessoramento de trabalhadores em empreendimentos solidários A economia solidária tem sido uma grande geradora de oportunidades na área de inclusão social no país. Desde 2003, quando o Governo Federal criou a Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes), vinculada ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), cerca de 250 mil trabalhadores em empreendimentos econômicos solidários já foram beneficiados. Projetos de formação, incubação, assistência técnica e assessoramento são as principais ações implementadas pela Senaes, que hoje completa 6 anos. Segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, o papel da Senaes é estratégico para o Brasil. "O desempenho da Senaes é importante pela necessidade de fortalecimento das cooperativas de trabalhadores e pelo incentivo à qualificação a as linhas de crédito para os pequenos empreendedores. Esta secretaria iniciou um novo ciclo nas relações das organizações populares voltadas aos pequenos produtores e ao associativismo, para que o trabalhador garanta seu próprio sustento", afirmou Lupi. Para atender às principais demandas destes empreendimentos, por meio do acesso a bens e serviços financeiros, de infra-estrutura, conhecimentos e a organização de processos de produção e comercializaçã o, foram direcionados cerca de R$ 114,2 milhões nos últimos 6 anos. Entre as ações da Senaes, destacam-se a atuação voltada ao marco jurídico do cooperativismo, com proposição de legislação específica para as Cooperativas de Trabalho, do cooperativismo social e da Lei Geral do Cooperativismo. Capacitação - A qualificação social e profissional da economia solidária atendeu cerca de 11 mil trabalhadores das cadeias produtivas do artesanato, confecções, agroecologia, metalurgia, apicultura, fruticultura e piscicultura. Na cadeia produtiva de coleta e reciclagem de resíduos sólidos urbanos, recebem assistência técnica 10 mil trabalhadores. Também foram formados 900 gestores de políticas públicas federais, estaduais e municipais. Criado em 2005, o Projeto Brasil Local capacitou, em 6 anos, 1.500 agentes comunitários. Atualmente, 532 deles acompanham aproximadamente 700 empreendimentos solidários que contam com a participação de 45 mil trabalhadores nos 26 estados e Distrito Federal. Em parceria com ministérios e outros órgãos do Governo Federal, foram apoiadas 82 incubadoras universitárias, beneficiando aproximadamente outros 700 empreendimentos econômicos solidários, com cerca de 10 mil trabalhadores associados. Projetos de apoio e fortalecimento de Redes de Cooperação são implementados desde 2004, beneficiando cerca de 3.800 trabalhadores em 11 estados brasileiros, nos segmentos da apicultura, algodão agroecológico e coleta e reciclagem de lixo. Também são executados projetos de Apoio à Recuperação de Empresas pelos Trabalhadores em Autogestão, beneficiando cerca de 13 mil trabalhadores de 60 empresas em 14 estados. Acesso a Mercados - Parceria entre a Senaes e a Fundação Banco do Brasil, em 2004, foi responsável por implementar iniciativas de geração de trabalho e renda. Até 2008 foram apoiados 150 projetos, beneficiando 4.300 empreendimentos com 136 mil trabalhadores diretamente e mais de 2 milhões indiretamente, em 720 municípios. Entre estes projetos, 90 são destinados à melhoria da produção e organização da comercializaçã o, beneficiando 127 mil trabalhadores de 1.700 empreendimentos que participam de feiras, exposições, centrais de comercializaçã o e lojas solidárias. Também em parceria com o Governo do Acre, recebem apoio outros 24 projetos de produção e comercializaçã o, com investimento de R$ 8 milhões. Acesso ao Capital - O Programa de Apoio a Projetos Produtivos Solidários, parceria entre a Senaes, Banco do Nordeste (BNB) e Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, atendeu 50 projetos entre 2005 e 2008. Foram investidos R$ 5 milhões, beneficiando cerca de 700 empreendimentos econômicos solidários com 7 mil famílias participantes. O Projeto de Apoio a Bancos Comunitários, executado em parceria com a Fundação Banco do Brasil, com o Banco do Brasil e o Instituto Palmas (Banco Palmas), implementou até o ano passado 44 Bancos Comunitários em áreas de periferia urbana, comunidades quilombola e municípios rurais, levando financiamento solidário a cerca de 5 mil pessoas. Tal ação permitiu a inclusão bancária de 10 mil famílias. Senaes - Desde 2003, a Senaes tem buscado o diálogo social por meio dos Fóruns de Economia Solidária. Em 2006, foi implantado o Conselho Nacional de Economia Solidária, com a participação de 56 representantes governamentais e da sociedade civil. Também foi realizada a 1ª Conferência Nacional de Economia Solidária, com 17 mil pessoas. Assessoria de Imprensa do MTE (61) 3317 - 6537/2430 - acs@mte.gov |
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Ministro de Trabalho e Emprego faz considerações pelos 06 anos da Senaes
domingo, 28 de junho de 2009
PROMOVER a recuperação global através de cooperativas
Como acontece todos os anos, a Aliança Cooperativa Internacional (ACI), com sede em Genebra, na Suíça (que engloba mais de 800 milhões de co-operadores em todo o mundo), deu sua tradicional mensagem para o mundo realizaram o primeiro sábado julho, 87 º Dia Internacional das Cooperativas.
A mensagem do ACI é textualmente:
"As Cooperativas são mais resistentes às crises do que os outros modelos de empresas, de acordo com um estudo recente encomendado pela ACI para a Organização Internacional do Trabalho (OIT).
"Cooperativas financeiras têm-se mantido forte financeiramente, as cooperativas agrícolas, em muitas partes do mundo, estão conseguindo excedentes, as cooperativas de consumo estão conseguindo aumentar volume de negócios, cooperativas de trabalho associado continuam a crescer. Mais e mais pessoas estão escolhendo o modelo empresarial cooperativo para responder às novas realidades econômicas.
"Porque as cooperativas conseguem sobreviver e prosperar mesmo em situações de crise e para além dela? É o modelo. A empresa cooperativa é um modelo empresarial alternativo que, em vez de se concentrar sobre os lucros, se concentra nas pessoas, aumentando o poder de pessoas no mercado, ao mesmo tempo orientar as suas operações baseadas em princípios e valores cooperativos.
"Em muitos países e em muitas partes do mundo, a empresa cooperativa está crescendo em adesão, capitais e de volume de negócios. Cooperativas estão contribuindo significativamente para a manutenção e criação de novos empregos e, portanto, para garantir a renda familiar. Estão assegurando que os preços sejam mantidos em limites razoáveis, varejo e bens de consumo, alimentos e serviços continuem seguros, confiáveis e de boa qualidade.
"As instituições financeiras cooperativas tem registrado aumento de capital, porque os consumidores reconhecem a segurança e a viabilidade da poupança e cooperativas de crédito, os bancos cooperativos e cooperativas de seguros, em muitos casos, têm continuado a fornecer crédito a particulares e pequenas empresas. Ao fazê-lo, eles estão demonstrando que o negócio é sustentável e de cooperação empresarial com base em valores éticos, podem ter sucesso e contribuir para a recuperação econômica sustentável.
"Os economistas, acadêmicos e a comunidade internacional estão desesperadamente à procura de respostas sobre a forma de estimular uma recuperação global e, ao fazê-lo, estão começando a questionar o atual modelo econômico que tem perdido a confiança dos políticos e da maioria dos indivíduos. É uma questão de analisar a regulação do mercado e, em particular, das instituições financeiras, para garantir operações mais éticas e transparentes .
"Em sua pesquisa, no entanto, também estão descobrindo e reconhecendo o potencial das cooperativas para contribuir significativamente para um novo sistema econômico. Muitos governos estão considerando a opção cooperativa neste novo ambiente económico, quer seja para aumentar a produtividade agrícola ou para reorganizar os sistemas nacionais de protecção social, como pode ser visto no recente debate sobre a reforma do sistema de saúde nos Estados América e da proposta de criação de cooperativas de saúde.
"Também reconhecem sua contribuição para a recuperação dos países, e cada vez mais, para encorajar os seus cidadãos a considerar empreendimentos cooperativos para as suas finanças, para aumentar a sua produtividade e o bem estar geral.
"O movimento cooperativo terá que trabalhar com os responsáveis políticos para garantir que se reconheça a natureza específica das cooperativas. Não deve ser demasiado regulamentada, e sua natureza deve ser entendida contraria ao risco. Uma resposta política coerente e bem articulada é crucial para assegurar que não sejam prejudicadas por mudanças no ambiente regulador. Só com políticas adequadas, as cooperativas continuarão a ser capazes de impulsionar a recuperação global.
"Embora alguns analistas acreditam que o pior já passou para a economia mundial e que é provavel que a recuperação começe no final deste ano, a recessão e o impacto afetaram todas as empresas. Muitas cooperativas têm a tentação de sobreviver a qualquer preço, mesmo para além da sua natureza cooperativa, mas cada vez mais provas de que colocar os valores cooperativos e princípios em prática pode ser vital para a sustentabilidade a longo prazo. Agora é a vez de enfatizar a natureza cooperativa.
"O movimento cooperativo está tendo uma oportunidade única. Deve superar o desafio e demonstrar que o modelo cooperativo é a melhor alternativa para os negócios do futuro. Cooperativas estão demonstrando que não só são o motor para o desenvolvimento econômico, mas também a nível da democracia econômica e política e responsabilidade social. Cooperativas oferecem uma maneira mais justa de fazer negócios, onde valores sociais e ambientais não são apenas algo que a empresa pode fazer, mas simplesmente a forma de fazer negócios.
"Neste Dia Internacional das Cooperativas, a ACI apela para um chamdo aos cooperativistas de todo o mundo, no sentido de reforçar os seus compromissos para com os seus valores e princípios cooperativos, celebrar seu sucesso nestes tempos difíceis e trabalhar juntos para garantir que continuem impulsionando a recuperação global em todo o mundo. "
Fonte: Prensa Cooperativa (Texto em espanhol)
Cartilha completa sobre o SISORG, que regulamenta a conformidade dos orgânicos
Segue o link para acesso ao documento explicativo completo, afirmando apenas o uso de produtos livre de trangênicos.
CARTILHA SISORG PRODUTOS ORGÂNICOS
sábado, 27 de junho de 2009
“Último São João da Comunidade Cachoeira do Teotônio”
"Um pouco de História"
A Vila do Teotônio surgiu no ano de 1757 com o objetivo fiscalizar e cobrar o imposto dos mineradores que extraiam ouro na região. Na realidade, os capitães-generais das Capitanias do Pará e Mato Grosso, tinham como objetivo reconstruir no local do arraial batizado como Santo Antônio, o entre posto fiscal, mas, terminaram construindo um arraial nas proximidades de Salto Grande, quando o juiz de fora de Vila Bela da Santíssima Trindade, Teotônio da Silva Gusmão, convenceu as autoridades da metrópole e os governos das províncias a construírem a povoação, tendo-o como executor.
Em 1757, Teotônio da Silva Gusmão – chegou de Belém com numerosa comitiva, inclusive dois sacerdotes Carmelitas – Frei José de Jesus Maria e Frei João Evangelista. Fundou o arraial de Nossa Senhora da Boa Viagem do Salto Grande que na realidade ficou conhecido como Arraial do Teotônio.
Em 21 de fevereiro de 1759, o governador Francisco Xavier de Mendonça Furtado criava a Vila de Salto Grande, embora o fundador, segundo o governo afirma em documento enviado à corte, por ser muito nervoso e pouco conciliador, provocasse a evasão de seus auxiliares e a irritação dos índios, que chegaram a desferir ataques ou se revoltarem com o tratamento que dele recebiam, resultando no abandono do lugarejo.
Em 1819, houve novas tentativas de povoar Teotônio, o tenente coronel José Pereira da Silva, que terminou assassinado por escravos e, finalmente, o tenente Diogo de Ramos Cardoso, que resistiu às intempéries até 1825, quando viajou para o Pará. Quanto a Teotônio de Gusmão, que chegara a ser nomeado ouvidor de Cuiabá e deixara de assumir para ir fundar Boa Viagem, morreu em extrema pobreza em Santarém (PA).
Hoje, Teotônio os últimos dias da sua razão de ser, a Cachoeira do Salto Grande mais conhecida como Cachoeira do Teotônio, em virtude da construção das usinas no Madeira.
Fonte: Bailadora Andaluza
UNIR faz primeiro vestibular para docentes indígenas
Com base na política de direitos, no diálogo com os movimentos indígenas e indigenistas e considerando sua pauta formativa, a Universidade Federal de Rondônia (UNIR) realizou no último domingo (21) o primeiro processo de seleção para o curso de Licenciatura em Educação Básica Intercultural, criado no âmbito do Programa de Apoio aos Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI) do Governo Federal.
O vestibular indígena 2009 teve como público específico docentes indígenas que já atuam na Educação Escolar Indígena em Rondônia. No total, 117 candidatos inscreveram-se. Participaram do primeiro processo seletivo as seguintes etnias: Makurap, Cabixi, Jaboti, Cabixi, Canoé, Gavião, Arara, Karipuna, Kaxarari, Karitiana, Aikanã, Mamaidê, Oro Não, Oro Waran, Cinta Larga, Suruí, Tupari e Kampé.
O curso de Licenciatura em Educação Básica Intercultural tem 50 vagas e será oferecido pela UNIR no Campus de Ji-Paraná. Seu objetivo é a formação de docentes indígenas para lecionar nas escolas de Ensino Fundamental e Médio, com vistas a atender a demanda das sociedades indígenas, nas áreas de concentração em: Educação Escolar Intercultural no Ensino Fundamental e Gestão Escolar, Ciências da Linguagem Intercultural, Ciências da Natureza e da Matemática Intercultural e Ciências da Sociedade Intercultural.
A criação do curso representa um pequeno passo na direção da viabilização do direito à educação, do respeito às culturas tradicionais, na medida em que favorece a permanência de docentes e estudantes indígenas em suas comunidades em um processo permanente de revalorização da Terra Indígena.
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Fonte: UNIR
CNPq lança Edital Universal 2009
Os interessados em apresentar propostas de projetos ao Edital Universal podem inscrever seus projetos até o dia 5 de agosto, por meio do Formulário online de Propostas, que já está disponível na Plataforma Carlos Chagas do CNPq.
Os recursos, oriundos do CNPq e dos Fundos Setoriais, serão distribuídos em três faixas de financiamento. A Faixa A, receberá projetos de até R$ 20 mil; Faixa B, para propostas acima de R$ 20 mil e abaixo de R$ 50 mil; e Faixa C, para projetos de R$ 50 mil a R$ 150 mil. Os recursos poderão ser destinados aos financiamento de itens de custeio e capital.
Norte, Nordeste e Centro-Oeste - Uma parcela mínima de 30% do total de recursos será destina para projetos de pesquisadores vinculados a instituições sediadas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, incentivando a expansão e a consolidação do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação.
Para mais informações acesse aqui o Edital MCT/CNPq nº 14/2009 – Universal.
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Fonte: Clica Brasilia e UNB Agencia
Foto: Isabela Lyrio/UnB Agência
A economia solidária, maneira de trabalho na qual patrão e empregado não existem representa uma alternativa promissora para a pobreza. Milhares de empreendimentos que trabalham nessa linha ganham cada vez mais espaço no campo e nas cidades brasileiras.
“É um modo de produção totalmente diferente do capitalista. Não é o monopólio da minoria, é a propriedade coletiva. Todos são sócios necessários e trabalham nos empreendimentos”, afirmou o secretário nacional de Economia Solidária, Paul Singer. Ele participou do seminário Economia Solidária e Desenvolvimento Local, realizado no Auditório Dois Candangos nesta quinta-feira, 25 de junho.
Parceria entre a Secretaria Nacional de Economia Solidária, a UnB e a Fundação Universitária de Brasília (Fubra), o encontro reuniu gestores públicos, estudantes e representantes de cooperativas de todo o Brasil. Durante todo o dia, mulheres e homens organizaram, no hall do auditório, mostra de produtos desenvolvidos nas comunidades.
Singer disse que a pobreza criada pela lógica concentradora capitalista é desnecessária. “Mas não ao modo capitalista. A economia solidária permite que as pessoas se unam, mas sem perseguir o lucro máximo. É capaz de transformar comunidades pobres em prósperas e promover o desenvolvimento”, afirmou.
Francinete da Cruz levou ao seminário uma experiência inusitada desenvolvida em Alcântara, no Maranhão. O Banco Quilombola opera com uma moeda social chamada Guará, que tem o mesmo valor do real. “O banco tem a finalidade de estimular o consumo de bens e serviços produzidos pela comunidade”, explicou. O Guará circula apenas em Alcântara, município com 21,5 mil habitantes.
O projeto cresceu tanto que hoje não só quem pratica a economia solidária utiliza o Guará. "Hoje temos 50 estabelecimentos comerciais que aceitam a moeda social", disse Francinete.
"Na minha vida, muita coisa mudou", contou Jaciara Jesus Sousa, 39 anos, moradora da Vila Dnoc's, em Sobradinho. Ela é uma das participantes do projeto Eu sou comunidade consciente, que produz flores, bordados e chocolate para geração de renda. A dona-de-casa era uma das pessoas reunidas na feirinha que se formou no hall do auditório. "Eu estava desempregada. Geralmente as comunidades carentes são muito descriminadas e o trabalho serve para mostrar que somos capazes de produzir coisas boas", afirmou.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
06 anos de Secretaria Nacional de Economia Solidária
A economia solidária tem sido uma grande geradora de oportunidades na área de inclusão social no país. Desde 2003, quando o Governo Federal criou a Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes), vinculada ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), cerca de 250 mil trabalhadores em empreendimentos econômicos solidários já foram beneficiados. Projetos de formação, incubação, assistência técnica e assessoramento são as principais ações implementadas pela Senaes, que hoje completa 6 anos.
Segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, o papel da Senaes é estratégico para o Brasil. “O desempenho da Senaes é importante pela necessidade de fortalecimento das cooperativas de trabalhadores e pelo incentivo à qualificação a as linhas de crédito para os pequenos empreendedores. Esta secretaria iniciou um novo ciclo nas relações das organizações populares voltadas aos pequenos produtores e ao associativismo, para que o trabalhador garanta seu próprio sustento”, afirmou Lupi.
Para atender às principais demandas destes empreendimentos, por meio do acesso a bens e serviços financeiros, de infra-estrutura, conhecimentos e a organização de processos de produção e comercialização, foram direcionados cerca de R$ 114,2 milhões nos últimos 6 anos.
Entre as ações da Senaes, destacam-se a atuação voltada ao marco jurídico do cooperativismo, com proposição de legislação específica para as Cooperativas de Trabalho, do cooperativismo social e da Lei Geral do Cooperativismo.
Capacitação – A qualificação social e profissional da economia solidária atendeu cerca de 11 mil trabalhadores das cadeias produtivas do artesanato, confecções, agroecologia, metalurgia, apicultura, fruticultura e piscicultura. Na cadeia produtiva de coleta e reciclagem de resíduos sólidos urbanos, recebem assistência técnica 10 mil trabalhadores. Também foram formados 900 gestores de políticas públicas federais, estaduais e municipais.
Criado em 2005, o Projeto Brasil Local capacitou, em 6 anos, 1.500 agentes comunitários. Atualmente, 532 deles acompanham aproximadamente 700 empreendimentos solidários que contam com a participação de 45 mil trabalhadores nos 26 estados e Distrito Federal.
Em parceria com ministérios e outros órgãos do Governo Federal, foram apoiadas 82 incubadoras universitárias, beneficiando aproximadamente outros 700 empreendimentos econômicos solidários, com cerca de 10 mil trabalhadores associados. Projetos de apoio e fortalecimento de Redes de Cooperação são implementados desde 2004, beneficiando cerca de 3.800 trabalhadores em 11 estados brasileiros, nos segmentos da apicultura, algodão agroecológico e coleta e reciclagem de lixo. Também são executados projetos de Apoio à Recuperação de Empresas pelos Trabalhadores em Autogestão, beneficiando cerca de 13 mil trabalhadores de 60 empresas em 14 estados.
Acesso a Mercados – Parceria entre a Senaes e a Fundação Banco do Brasil, em 2004, foi responsável por implementar iniciativas de geração de trabalho e renda. Até 2008 foram apoiados 150 projetos, beneficiando 4.300 empreendimentos com 136 mil trabalhadores diretamente e mais de 2 milhões indiretamente, em 720 municípios.
Entre estes projetos, 90 são destinados à melhoria da produção e organização da comercialização, beneficiando 127 mil trabalhadores de 1.700 empreendimentos que participam de feiras, exposições, centrais de comercialização e lojas solidárias. Também em parceria com o Governo do Acre, recebem apoio outros 24 projetos de produção e comercialização, com investimento de R$ 8 milhões.
Acesso ao Capital – O Programa de Apoio a Projetos Produtivos Solidários, parceria entre a Senaes, Banco do Nordeste (BNB) e Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, atendeu 50 projetos entre 2005 e 2008. Foram investidos R$ 5 milhões, beneficiando cerca de 700 empreendimentos econômicos solidários com 7 mil famílias participantes.
O Projeto de Apoio a Bancos Comunitários, executado em parceria com a Fundação Banco do Brasil, com o Banco do Brasil e o Instituto Palmas (Banco Palmas), implementou até o ano passado 44 Bancos Comunitários em áreas de periferia urbana, comunidades quilombola e municípios rurais, levando financiamento solidário a cerca de 5 mil pessoas. Tal ação permitiu a inclusão bancária de 10 mil famílias.
Senaes – Desde 2003, a Senaes tem buscado o diálogo social por meio dos Fóruns de Economia Solidária. Em 2006, foi implantado o Conselho Nacional de Economia Solidária, com a participação de 56 representantes governamentais e da sociedade civil. Também foi realizada a 1ª Conferência Nacional de Economia Solidária, com 17 mil pessoas.
Assessoria de Imprensa do MTE
(61) 3317 – 6537/2430 – acs@mte.gov.br
Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial tem palestra do MTE
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), outros órgãos do governo e organizações não governamentais debatem nesta sexta-feira (26) ações realizadas pela promoção da igualdade racial no mercado de trabalho. O MTE apresentará "As políticas de emprego e renda e a promoção da igualdade racial no mercado de trabalho", na II Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial (II Conapir), às 14h.
A conferência acontece de quinta a domingo no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.
"O Brasil é o único país no mundo que possui uma comissão tripartite que além de gênero aborda também a questão da raça e etnia. Isso é muito importante se lembramos que o nosso país possui 50% da população formada por negros e que 70% deles vivem em condições de subemprego e desemprego. Por esse motivo que o MTE é tão empenhado em promover a empregabilidade para essa parcela da sociedade", lembra o coordenador da Comissão Tripartite de Igualdade de Oportunidades e de Tratamento de Gênero, Raça e Etnia no Trabalho, Sérgio de Sepulveda.
O II Conapir é uma ação promovida pela Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial que tem como objetivo ampliar o diálogo e a cooperação entre órgãos e entidades governamentais e não governamentais. Fruto de uma mobilização nacional envolvendo conferências municipais, estaduais e consultas às comunidades tradicionais de terreiros, quilombolas, indígenas e de etnia cigana, o evento visa, por meio do debate entre os participantes, apontar ajustes às políticas de igualdade que estão em vigência no país.
Mais informações sobre a II Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial podem ser obtidas pelo telefone (61) 3411-4968 ou no email seppir.conapir2009@planalto.gov.br.
Assessoria de Imprensa do MTE
(61) 3317 - 6537 - acs@mte.gov.br
Aconteceu! Mobilização Nacional em Defesa dos Direitos Quilombolas
Somos cerca de 5.000 Comunidades Quilombolas em todo o Brasil. Atualmente, vivemos um momento de ataque aos direitos Quilombolas, garantidos na Constituição Federal de 1988. O Decreto 4887/2003 hoje sofre ameaça pela ADI 3239, do STF, de autoria do Democratas. Projetos de Lei e de Emenda Constitucional no Congresso Nacional também questionam nossos marcos legais.
- Exigimos a regularização de nossos territórios tradicionais, conforme estabelecido no Artigo 68 do ADCT da Constituição Federal!
- Exigimos a manutenção e o fortalecimento de nossa base legal, com ênfase para o Decreto 4887/2003!
- Exigimos a implementação efetiva de políticas públicas sociais, de infra-estrutura e econômicas que reduzam a vulnerabilidade de nosso povo e respeitem nossa cultura, usos e costumes!
Fonte: Lista E_Solidaria
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Fundação Universitária de Brasília/UNB e SENAES/MTE realizam Seminario dos Resultados do Projeto Brasil Local em Brasilia
A economia solidária é uma prática regida pelos valores da autogestão, democracia participativa, cooperação, solidariedade e respeito à vida.
Programação
Manhã:
9h – Abertura
9h15 – Economia Solidária e o Desenvolvimento Local
10h15 – Intervalo
10h30 - Resultados e Perspectivas do Projeto Brasil Local
11h00 - Experiências do Projeto Brasil Local
12h30 às 13h30 – Intervalo para o almoço
Tarde:
13h30 – Experiências do Projeto Brasil Local (continuação)
14h30 - Economia Solidária como estratégia de Desenvolvimento Local e de Combate à Violência
15h30 – Economia Solidária e Economia Feminista
16h30 – Intervalo
16h45 - Economia Solidária e Etnodesenvolvimento
17h45 – Encerramento
Durante o evento haverá mostra de produtos de empreendimentos acompanhados pelo Projeto Brasil Local.
Fone: FUBRA
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Consulta aos Fóruns Estaduais e Entidades Nacionais da Coordenação Nacional do FBES
Olá amigas e amigos dos Fóruns Locais de Economia Solidária, Entidades Nacionais e Rede de Gestores! Dando seguimento à agenda desencadeada na VIII Reunião da Coordenação Nacional, e a importantes consultas que precisamos fazer depois da última reunião do Conselho Nacional de Economia Solidária, enviamos esta carta-consulta. Para subsidiar esta consulta, iniciamos a carta com 2 seções que dão uma idéia e resgatam as atividades do FBES desde a última reunião da coordenação nacional (em dezembro de 2008), e também apresentam a agenda prevista de atividades para estes anos de 2009 e 2010. Estamos em um momento muito importante para o movimento de Economia Solidária no país, e por isso a posição política dos fóruns locais e entidades nacionais/gestores públicos em rede será a base que definirá a posição do FBES ante estas questões e estratégias. Qualquer dúvida ou esclarecimento podem ser sanados entrando-se em contato com as/os representantes da coordenação executiva de cada região e também com a secretaria executiva nacional. Carta-consulta aos Fóruns Estaduais e Entidades Nacionais: www.fbes.org.br/?option=com_docman&task=doc_download&gid=1064&Itemid=18 Proposta projeto de Lei da Economia Solidária: www.fbes.org.br/?option=com_docman&task=doc_download&gid=1065 Exposição de Motivos da proposta de projeto de Lei da ES: www.fbes.org.br/?option=com_docman&task=doc_download&gid=1066 |