domingo, 23 de março de 2008
Outra Economia Acontece
Endereço para download: http://www.fbes.org.br/index.php?option=com_docman&task=cat_view&gid=336&Itemid=18
Vida Maria - Trailler Curta Metragem
"VIDA MARIA", um filme de Márcio Ramos
Maria José, uma menina de 5 anos de idade, é levada a largar os estudos para trabalhar. Enquanto trabalha, ela cresce, casa, tem filhos, envelhece.
"VIDA MARIA" é um projeto premiado no "3o. PRÊMIO CEARÁ DE CINEMA E VÍDEO", realizado pelo Governo do Estado do Ceará.
Produzido em computação gráfica 3D e finalizado em 35mm, o curta-metragem mostra personagens e cenários modelados com texturas e cores pesquisadas e capturadas no Sertão Cearense, no Nordeste do Brasil, criando uma atmosfera realista e humanizada.
ENGLISH
Maria José, a 5 years old girl, has to leave her studies to work on the farm where she lives. While she works, she grows up, gets married, gets children, gets older.
"VIDA MARIA" is a project that was awarded in the FICTION-ANIMATION-FILM category in the "3o. PRÊMIO CEARÁ DE CINEMA E VÍDEO", realized by the STATE GOVERNMENT OF CEARÁ, in Brazil.
Created with 3D Computer Graphics and finished in 35mm, this short-film shows characters and places modeled with textures and colors researched and captured from the Sertão Cearense, in the northeast of Brazil, creating a realistic and humanized atmosphere.
MUITO BOM!!!
Fonte: www.viacg.com/vidamaria.html
sexta-feira, 21 de março de 2008
Agenda Social Quilombola
A Agenda Social Quilombola se baseia em metas e recursos empenhados pelo Governo Federal para viabilizar o acesso à terra, saúde, educação, construção de moradias, eletrificação, recuperação ambiental, incentivo ao desenvolvimento local, assistência social das famílias quilombolas e pleno atendimento aos programas sociais, como o Bolsa Família.
A meta é atingir 1.739 comunidades - localizadas em 22 estados, 330 municípios e 128 territórios rurais até 2010. Serão beneficiados cerca de 50% do universo de 1.700.000 quilombolas. Grande parte dessa população está concentrada na Bahia, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Sul, estados que possuem mais de 100 comunidades.
Ao atender as necessidades das comunidades quilombolas, o Governo Federal estará melhorando as condições de vida de milhões de brasileiros residentes em municípios onde esses grupos estão localizados.
Mais saúde, educação, trabalho e renda, saneamento e moradia propiciam qualidade de vida para toda a população. E todos fazem parte dessa mudança: União, Estados, Distrito Federal, Municípios, iniciativa privada e sociedade, desde a implementação até a avaliação dos indicadores do Programa.
ACESSO À TERRA
Das 1.170 certidões de auto-reconhecimento expedidas, o Governo Federal pretende concluir 713 relatórios até 2010. Os documentos são determinantes para o processo de regularização fundiária, pois atestam o reconhecimento da presença dos quilombos em determinado território e a demarcação das terras por meio de estudos científicos com laudos antropológicos e históricos.
Para a etapa subseqüente, indenização aos ocupantes das terras demarcadas e tituladas, o Governo Federal destinou recursos para uma área total de 2.580.000 hectares, a fim de possibilitar a regularização fundiária de 60% das comunidades quilombolas demandantes.
PROMOÇÃO DA SAÚDE
Cobrir a totalidade dos 47 municípios destacados na Agenda Social Quilombola é a meta na área da saúde. Através de convênios com as prefeituras, o Governo Federal vai possibilitar o atendimento da população pelos programas de Saúde da Família e de Saúde Bucal. Equipes de profissionais de saúde farão atendimentos diretamente nas comunidades, o que confere respeito aos saberes e hábitos tradicionais.
Na área de saneamento básico, 548 comunidades serão contempladas com obras e instalações para abastecimento de água potável encanada e melhorias sanitárias domiciliares.
PROMOÇÃO DA EDUCAÇÃO
O aporte no ensino e na aprendizagem de crianças, jovens e adultos quilombolas corresponde à meta de educação. Serão distribuídos 280 mil exemplares de material didático com conteúdos relacionados à história e à cultura africana e afro-brasileira, como determina a Lei 10.639/03. Ainda como estratégia de implementação deste instrumento legal, haverá a capacitação de 5.400 professores da rede pública de ensino fundamental.
A melhoria das instalações escolares é outra meta da Agenda Social Quilombola para a educação. Serão construídas cerca de 950 salas de aula para suprir a demanda dos estudantes quilombolas. Já a universalização do acesso à alfabetização vai proporcionar a inserção de jovens e adultos quilombolas ao mundo do conhecimento e da informação.
MORADIA
Unidades habitacionais seguras e com as instalações adequadas, como encanamentos e fiação elétrica, mudarão para melhor a vida de milhares de famílias quilombolas.
Levar energia elétrica para toda a área rural, sobretudo as comunidades remanescentes de quilombos, tem sido o objetivo do Programa Luz para Todos. A previsão é zerar o déficit existente até 2008, expandindo para todos os brasileiros o serviço de energia elétrica.
MEIO AMBIENTE
A relação harmônica com a natureza é inata à história das comunidades quilombolas, pois os recursos naturais garantem, por séculos, a sobrevivência alimentar dessas populações. Na Agenda Social Quilombola haverá investimento para a recuperação ambiental das comunidades, cujos bens naturais foram reduzidos por ações externas.
O aproveitamento da água para o consumo e a produção local será possibilitado pela construção de cisternas em localidades com dificuldades de abastecimento de água e escassez de chuvas.
DESENVOLVIMENTO LOCAL
Criar e fazer bom uso das oportunidades existentes nas comunidades são objetivos das ações de fomento ao desenvolvimento local e à inclusão produtiva a serem identificadas e potencializadas por cursos e oficinas de desenvolvimento econômico e social e geração de renda. Serão atendidas mais de 2.800 comunidades quilombolas com iniciativas de incentivo ao desenvolvimento sustentável.
CIDADANIA
A participação ativa dos representantes dos quilombolas em esferas de formulação, negociação e proposição política também receberá investimento dos Governos Federal, Estaduais, Distrito Federal, iniciativa privada e sociedade civil. A proposta é fomentar a participação e o controle social dos quilombolas, visando a aplicação dos direitos sociais e de cidadania.
TRANSFERÊNCIA DE RENDA E ASSISTÊNCIA SOCIAL
A universalização do Programa Bolsa Família entre os quilombolas é outra meta da Agenda Social Quilombola. Serão milhares de famílias com incentivo do Governo Federal para cobrir as despesas com educação, saúde, alimentação e do orçamento doméstico em geral. Entre os beneficiários de cestas de alimentos, o Governo Federal almeja expandir a cobertura para mais 33.500 famílias quilombolas, ano a ano, até 2010.
Prestar assistência social às famílias quilombolas é a missão dos Centros de Referência em Assistência Social. Até 2010, o Governo Federal construirá unidades em mais de 850 municípios com comunidades quilombolas.
Importante mecanismo para identificar a situação alimentar e nutricional dos quilombolas, a Chamada Nutricional Quilombola tem revelado quadros de extrema pobreza e comprometimento do desenvolvimento físico dessa população. Projeta-se mais duas pesquisas para o período 2008 e 2010, a fim de gerar subsídios para políticas públicas que oportunizem uma alimentação saudável e garanta as condições básicas de nutrição dos quilombolas.
Fonte: Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial - SEPPIR
http://www.presidencia.gov.br/estrutura_presidencia/seppir/
quinta-feira, 20 de março de 2008
Sugira um nome para o nosso jornal
Na primeira edição, serão abordados temas como gestão de bancos comunitários, de grupos produtivos de mulheres e de catadores de material reciclável.
No entanto, o jornal ainda não tem nome. Você pode sugerir um deixando comentário nesta postagem. Mais tarde, você poderá votar em um dos nomes sugeridos na enquete do blogue, que fica lá embaixo, à direita desta página.
Participe!
Contato: andrea_ppdles@yahoo.com.br
Nota veículada por:
Assessoria de Comunicação
Fernanda Barreto
(61) 9965.1219
http://brasillocal.blogspot.com
Programa apoiará produtoras rurais
Durante o evento, houve exposição de artesanatos produzidos por organizações de mulheres rurais que recebem apoio de políticas públicas federais, como o Brasil Local. Além disso, houve programação cultural com apresentação de filmes, exposição fotográfica e show do grupo Casa de Farinha.
Coordenado pelos ministérios de Desenvolvimento Agrário (MDA), do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM/PR), o Programa conta com apoio da Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes).
Mais informações:
Assessoria de Comunicação
Fernanda Barreto
(61) 9965.1219
http://brasillocal.blogspot.com
quarta-feira, 19 de março de 2008
Acontecerá IV Plenária Nacional do Fórum Brasileiro de Economia Solidária
Entre os dias 26 e 30 de março estarão reunidas/os representantes de todo o país na IV Plenária Nacional de Economia Solidária!
A preparação para a IV Plenária foi um processo que envolveu mais de 4mil pessoas, representantes dos segmentos da economia solidária, em cerca de 140 atividades preparatórias e 25 plenárias estaduais.
A plenária acontecerá no Centro de Treinamento Educacional da Confederação Nacional de Trabalhadores da Indústria, que fica em Luziânia/ GO.
Maiores informações: 61 3965 3268, forum@fbes.org.br
sábado, 15 de março de 2008
Projeto Brasil Local reúne Agentes e Parcerias no auditório da CONAB/RO
O Brasil Local, em sua nova fase, pretende avançar no fortalecimento da Economia Solidária em pelo menos oito municípios de Rondônia. A equipe é composta por uma Coordenação Estadual e mais 09 agentes, para apoiar a organização coletiva dos trabalhadores e trabalhadoras em empreendimentos econômicos solidários, visando a geração de trabalho e renda, além do empoderamento dos beneficiários na promoção do desenvolvimento local sustentável.
Estiveram presentes na reunião a Assessora de Gênero do Projeto, Sra. Ester Dantas, que veio contribuir com o planejamento de atividades, o Sr. Olavo Nienow, Delegado Federal de Desenvolvimento Agrário em Rondônia - DFDA/MDA, explanou a respeito das Políticas Territoriais do MDA, em especial o Território da Cidadania, que foi lançado a poucos dias, no município de Ji-Paraná/RO (Território Central) e a respeito dos Sistemas Estaduais de Comercialização dos Produtos da Agricultura Familiar e dos Empreendimentos de Economia Solidária - SECAFES. Também, o Sr. José Carlos Gadelha, Secretário Municipal de Desenvolvimento Social e Econômico (SEMDES) do município de Porto Velho, norteou aos presentes quanto ao Sistema Público de Trabalho no fortalecimento da Economia Solidária e demais políticas públicas no município, principalmente as que desenvolve em parceria com o Ministério do Trabalho e Emprego, além de apresentar a proposta da Rede de Gestores Públicos de Economia Solidária que coordena em nível de Rondônia e Acre. Completando o link de potenciais parcerias, Marisson Marinho, técnico da CONAB/RO, falou em linhas gerais assuntos que se relacionam com as questões de Segurança Alimentar e informou os procedimentos de como a sociedade pode acessar algumas operações da CONAB, a exemplos da Compra Antecipada, Compra Direta da Agricultura Familiar, CPR Estoque e CPR Doação.
Nesta perspectiva de Economia Solidária e Desenvolvimento Local, Segurança Alimentar e Nutricional, articulação territorial, empoderamento e fortalecimento, o Brasil Local Rondônia mapeará as iniciativas de Economia Solidária nos municípios e atuará de forma a articular a organização solidária em seus vários aspectos, especialmente a organização de mulheres, jovens, povos tradicionais e beneficiários do Programa Bolsa Família – PBF em empreendimentos econômicos solidários, articular a organização em rede dos empreendimentos solidários, promover o processo de legalização dos empreendimentos acompanhados pelo projeto, fortalecer a organização social e política da economia solidária, apoiar a criação de bancos comunitários de desenvolvimento.
Equipe Interistitucional se reúne com Quilombolas no Vale do Guaporé
O objetivo da missão foi divulgar o PROJETO BRASIL LOCAL às comunidades remanescentes de quilombos do Vale do Guaporé e escolher uma pessoa para fazer a articulação nessas comunidades, desenvolvendo o papel de Agente de Desenvolvimento Local e Economia Solidária, além de informá-las acerca dos processos de regularização fundiária em casos específicos de Comunidades Remanescentes de Quilombos.
A reunião destinada a discutir a representação quilombola no PROJETO BRASIL LOCAL, aconteceu na plenária da Câmara de Vereadores do município de Costa Marques/RO, oportunizada pelo Vereador Amaury Arruda, apoiador das Comunidades de Forte Príncipe da Beira e Santa Fé, onde estiveram presentes representações pelo menos 03 das 08 comunidades reconhecidas como remanescentes de quilombos pela Fundação Palmares: Forte Príncipe da Beira, Santo Antônio do Guaporé e Santa Fé, além de outros membros da comunidade e da caravana.
A representação escolhida foi a Sra. Lais Miriam dos Santos, de Forte Príncipe da Beira, que atuará na articulação e desenvolvimento coletivo de pelo menos quatro comunidades, situadas em três municípios, até que outros/as agentes quilombolas sejam contratados no Estado de Rondônia.
Para a Agente Laís esta é uma oportunidade que vem para fortalecer a luta dos negros situados a mais de 150 anos no Vale do Guaporé, que até então estavam esquecidos em suas localidades, amparados pela atuação de poucas instituições e sem visibilidade.
Garantir um desenvolvimento econômico e social a essas comunidades é proporcionar, entre outras coisas, a reestruturação das famílias que foram separadas pelas necessidades educacionais de jovens e pela manutenção da saúde dos mais velhos. Só resistem às agruras das enchentes e secas, endemias e dificuldades econômicas quem realmente tem o interesse de manter os vínculos com o território onde cresceu e aprendeu a viver.
Dona Mafalda, moradora do Vale do Guaporé há mais de 50 anos, relata de forma emocionante, a saga de ocupação do Vale do Guaporé pelos seus antepassados vindos de Vila Bela da Santíssima Trindade e desabafa como é dificil viver atualmente na comunidade, longe escolas e hospitais. Estes apenas situados em espaços urbanos. Porém, ao mesmo tempo olha a sua volta e sente a liberdade de viver próxima a natureza e junto a seus familiares, plantando em pequenas roças e colhendo seu sustento do dia a dia de forma saudável e sem agredir o meio ambiente.
Essa harmonia tem sofrido ameaças há alguns anos. A comunidade vive cercada por grandes latifundiários e oportunistas. “Antes tinham a liberdade de andar pela floresta sem se deparar com cercas de arame farpado e grandes boiadas”, relata outro morador de comunidade próxima, a qual foi separada de Santa Fé pela má distribuição de terras feita anteriormente pelo Governo. “Agora até o acesso ao Rio Guaporé que fica a menos de 200m das casas da comunidade está ameaçado”. O diálogo com o INCRA, sobre a regularização fundiária, poderá suprir parte dessa dificuldade, mas já será de grande valia dialogar e conseguir o acesso a terra para morar, produzir e gerir, formalmente.
As informações sobre às políticas públicas vem para fortalecer e despertar os quilombolas do Vale do Guaporé, na busca de seus direitos e sua organização. Nessa linha includente e de acesso o Brasil Local deve priorizará, na visão dos quilombolas, jovens e mulheres das comunidades. Indentificam que o artesanato, o extrativismo sustentável e o turismo são potenciais atividades econômicas que podem ser desenvolvidas, além da produção da farinha de mandioca que daqui a alguns meses receberá maquinário que beneficiará a produção, afirmação dos homens da comunidade. Tudo dependerá da instalação de unidades de energia elétrica no local, através do Programa Luz para Todos, do Governo Federal.
Brasil Local nos municípios
Durante o mês de fevereiro de 2008, 06 municípios de Rondônia realizaram reuniões para escolher pessoas com perfil de assessorar e/ou estimular a criação de empreendimentos solidários nos municípios. A principal função do/a Agente é a de ser articulador ou articuladora da Economia Solidária, com um olhar para o Desenvolvimento Local, observando as potencialidades endógenas a cada comunidade.
Relatos que se repetiram em todos os municípios reforçaram a importância do Projeto que possibilita a manutenção de Agentes nos seus territórios, através de um apoio financeiro que o libera para articular politícias públicas, parcerias e organizar trabalhadores e trabalhadoras em grupos de cooperação.
Ouve-se diuturnamente que em todos os municípios existem empreendimentos, porém não se articulam, nem têm visibilidade. Que o trabalho desses Agentes, junto com a Coordenação Estadual do Projeto, a Equipe Técnica e as parcerias vem garantir minimamente essa articulação e visibilidade.
http://brasillocalrondonia.blogspot.com